Fast Ethernet, o que era 10 megabits agora é 100? Como assim?

                                                                


                                                 
Dessa vez falaremos sobre o padrão que surgiu para dar um "UP" nas redes da década de 90, o padrão Fast Ethernet.


Como seria se as empresas ainda utilizassem velocidades de no máximo 10 megabits? 


                                      

Empresas que trabalham com grandes quantidades de dados perderiam uma quantia preciosa de tempo e como sabemos, tempo é dinheiro, certo? Deste modo o padrão Fast Ethernet surgiu para suprir essa necessidade de aumento de velocidade, possibilitando uma velocidade de 100 megabits. Já está ficando interessante não é mesmo?


O padrão fast ethernet manteve do padrão anterior a forma de endereçamento, o comprimento do pacote, o modelo do pacote e a ferramenta para se detectar erros na transmissão.O modo de operação half-duplex não sofreu mudanças em seu método de acesso – CSMA/CD. Porém o modo full-duplex passou por transformações e assumiu as seguintes características:

- Fim da diferenciação entre estar transmitindo e estar recebendo;
- Desenvolvimento dos pause frames, que são pacotes que o dispositivo que está recebendo a informação envia a fonte para alerta-la que o processo de transmissão deve ser pausado durante um período de tempo;
- Não há mais necessidade da verificação do “silêncio” ou “repouso” da linha, a transmissão ocorre quando o receptor está pronto; 


O formato mais usado desse padrão é o 100Base-TX, o número antes da palavra “base” representa a velocidade de transmissão em megabits, nesse casso 100megabitis, a palavra “base” em si vem de baseband, um padrão de comunicação Ethernet que permite que um dispositivo de rede use toda a largura de banda disponível quando estiver transmitindo. E as letras depois do hífen representam o tipo de cabo utilizado, nesse caso representa o uso dois pares de fios de pares trançados.


Esse padrão suporta as topologias:

- Barramento: utilizando um fino cabo coaxial;
- Estrela: utilizando cabos sem blindagem de par trançado.


                                                    
            Figura 6- Topologia Estrela. Fonte: https://estudoderedes.wordpress.com/tag/estrela/


Calma galera, já estamos chegando no padrão mais usado e para a alegria de todos o mais rápido também, rufem os tambores...





Referências: 




Miguel, Pedro. Engenharia de Tráfego de Redes Ethernet baseadas em PBB-TE. Disponível em: < http://mesonpi.cat.cbpf.br/naj/ethernet.pdf > Acesso 11 de maio de 2019.

Zanella, Beethovem; Alves Jr., Nilton. Evolução do Padrão Ethernet. Disponível em: < http://mesonpi.cat.cbpf.br/naj/ethernet.pdf > Acesso em 11 de maio de 2019. 


Silva, Guilherme. Disciplina: Redes 1. Disponível em: < https://www.gta.ufrj.br/grad/01_2/gigabit/principal.htm > Acesso em 11 de maio de 2019.



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